domingo, 28 de maio de 2017
sábado, 27 de maio de 2017
Cidadãos pedem classificação da casa onde nasceu Guilhermina Suggia, no Porto
sexta-feira, 26 de maio de 2017
Casa de Guilhermina Suggia e outros edifícios - Pedido à CM Porto para Classificação de Interesse Municipal
Exmo. Senhor
Presidente da Câmara Municipal do Porto
Dr. Rui Moreira
C.c. AM Porto, DRC-N e media
Somos a solicitar à Câmara Municipal do Porto, na pessoa de V. Exa., que desencadeie os procedimentos necessários à classificação de Interesse Municipal aos imóveis que abaixo se indicam, sendo que, entre eles, e a um mês exacto de mais um aniversário sobre o nascimento da ilustre violoncelista Guilhermina Suggia, nascida, como é do conhecimento de V. Exa., no Porto em 27 de Junho de 1885, é de sobremaneira justo, pensamos, que se verifique em primeiro lugar a classificação da casa do nº 665 Rua da Alegria, onde residiu entre 1927-1950, até à sua morte.
Igualmente solicitamos que a CM Porto proceda à classificação de um punhado de outros edifícios emblemáticos da cidade do Porto, referentes ao século XX, a saber:
. Garagem Passos Manuel, Rua Passos Manuel, edifício déco-modernista, de 1930, da autoria do arq. Mário Abreu;
. Confeitaria Serrana, Rua do Loureiro, nº 52, pastelaria centenária, no local da Ourivesaria Cunha (1880-1914), profusamente decorada com motivos Arte Nova, com esculturas de Oliveira Ferreira e pinturas de Acácio Lino;
. Armazéns Cunhas, Praça de Gomes Teixeira, nº 14, edifício déco-modernista, de 1933-36, praticamente genuíno e com projecto dos arq. Manuel Marques, Amoroso Lopes e Coelho Freitas.
Na expectativa, apresentamos os melhores cumprimentos
Alexandre Gamelas, David Afonso, Francisco Queiroz, Nuno Quental, Virgílio Marques
sexta-feira, 19 de maio de 2017
Bom, bom, então e o domínio hídrico? o estatuto REN? a zona de protecção da ponte? altera-se um PDM à medida?
terça-feira, 9 de maio de 2017
A grande questão é: como se permitiram demolir um quarteirão inteiro?
Foto: LUCÍLIA MONTEIRO
In Expresso (7.5.2017)
sábado, 6 de maio de 2017
No 1º Dia Nacional do Azulejo - o que falta fazer na cidade
Comemora-se hoje, e pela primeira vez de modo oficial, o Dia Nacional do Azulejo.
Embora refractário a comemorações de tudo e mais alguma coisa, entendo que, em certos momentos, e para certos temas, haver um dia comemorativo pode ser de grande utilidade. E o facto de ser um dia nacional, ratificado pelo próprio Parlamento nacional, diz muito do quanto o azulejo é um fenómeno português - com muita influência internacional, é certo - e do quanto é um património do país reconhecido como tal por quem não é português.
Embora se suponha que o uso do azulejo em Portugal tenha, pelo menos quinhentos anos, o actual estado da arte leva a crer que, no Porto, o fabrico de azulejos não perfaça mais de duzentos anos. Significa isto que, no Porto, os poucos exemplos de azulejaria anteriores ao período da Monarquia Constitucional foram produzidos bem longe da cidade, sobretudo em Lisboa.
Porém, ao contrário do que é crença comum, o azulejo - ou melhor, um certo tipo de aplicação em azulejo - teve no Porto um período tão florescente que se supõe mesmo ter sido esta a cidade preponderante, no contexto internacional. Refiro-me à azulejaria de fachada e aos artefactos complementares, como vasos, estátuas alegóricas, balaústres e outras peças decorativas em cerâmica para platibandas.
Em diversos cais do Rio Douro, especialmente do lado de Vila Nova de Gaia, foram embarcadas quantidades elevadíssimas de azulejo e dos mencionados artefactos complementares, destinados a ornamentar edifícios em paragens longínquas. No Brasil, apesar de décadas de destruição, podem ainda ser encontrados desde o Maranhão até ao Rio Grande do Sul. Podem ser vistos também nos arquipélagos dos Açores e Madeira e um pouco por todo o país, sobretudo onde havia porto, estação ferroviária, ou boas estradas. Azulejos e ornatos complementares de fachada feitos no Porto podem ser vistos igualmente em edifícios de Lisboa, embora os azulejos semelhantes produzidos então em Lisboa raramente possam ser encontrados nos edifícios do Porto - o que diz muito da preponderância do Porto na produção de azulejos durante a época áurea da azulejaria de fachada, ou seja, entre cerca de 1850 e 1900.
De que está à espera o Porto? E em Gaia, quantas mais fábricas históricas de cerâmica têm de cair, quantos mais painéis de azulejaria únicos têm de desaparecer para se fazer alguma coisa de concreto?
Reabilitação do antigo matadouro industrial - protesto e chamada de atenção à CMP
Exmo. Senhor Presidente da Câmara Municipal do Porto Dr. Rui Moreira CC. AMP e media Tomamos conhecimento de imagens virtuais dand...

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Ex.mo. Senhor Presidente Dr. Rui Moreira C.C. AMP e media Tomámos conhecimento da eventual demolição integral de um palacete ...
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Exmo. Senhor Presidente da Câmara Municipal do Porto Dr. Rui Moreira CC. AMP e media Tomamos conhecimento de imagens virtuais dand...