sexta-feira, 27 de julho de 2018

Futuro hotel na Rua das Flores, nº 84-102, Porto - Apelo ao Grupo Pestana

À Administração do Grupo Pestana

CC. PCMP, AMP, DRC-N e media


Exmos. Senhores


Reconhecendo a elevada qualidade e o factor de atractividade turístico-cultural por que se costumam pautar os empreendimentos do v/prestigiado grupo hoteleiro, e tendo em conta o elevado e indesmentível interesse patrimonial de que se revestem os “achados” arquitectónicos desvendados durante a execução da obra de alterações ao edifício apalaçado da Rua das Flores, nºs 84-102, cujo projecto foi oportunamente aprovado pela CMP/SRU e DRC-N;

E a fim de se garantir a salvaguarda in situ dos referidos achados (estruturas do início da construção da rua (1520); arcos no rés-do-chão, lajeados de interior e de exterior no pátio com um chafariz, portas com molduras especiais, arredondadas e também chanfradas, que são características da arquitetura quinhentista), e inclusive pelo acréscimo valorativo que os mesmos representam (se forem conservados e integrados no projecto) para a futura unidade hoteleira e para os seus potenciais hóspedes, que ao procurarem uma das v/unidades procuram acima de tudo qualidade no serviço aliada a património e cultura;

Solicitamos a V. Exas. que corrijam o vosso projecto, valorizando-o com a integração desses importantíssimos elementos da arquitectura fundadora do próprio edifício.

Com os melhores cumprimentos


José Pedro Tenreiro, Alexandre Gamelas, Paulo Ferrero, Virgílio Marques, Paulo Jorge Costa, Mário Morais Marques, Paulo Visani, Francisco Queiroz, Antero Leite, Sérgio Braga da Cruz

segunda-feira, 2 de julho de 2018

Demolição de dois edifícios na Rua de Santa Catarina


Chegado por e-mail:

«Olá bom dia,

Deixo aqui a divulgação de uma demolição absurda que aconteceu nesta semana na Rua de Santa Catarina, de dois edifícios que foram abaixo, como podem ver na imagem anexa.

O edifício menor era o mais peculiar, e datado provavelmente de fim do século XVIII ou primeira metade do XIX, o outro era um típico de final de oitocentos, com um fino revestimento em azulejos e beiras em cantaria.

Creio que possa ser interessante divulgarem isto no vosso blog, para que mais pessoas saibam do que se passa.

A pergunta que não quer cala é, por qual motivo a CMP aprova uma coisa destas. Talvez quanto mais pessoas se perguntarem isto, mais possamos fazer pressão para que aqueles senhores pensem duas vezes antes de assinar estes crimes.

Link no google maps dos edifícios que se foram.

Qualquer esclarecimento adicional estou disponível.

Cumprimentos,

Caio R. Castro»

Reabilitação do antigo matadouro industrial - protesto e chamada de atenção à CMP

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