CC. PCMP, AMP, DRC-N e media
Exmos. Senhores
Reconhecendo a elevada qualidade e o factor de atractividade turístico-cultural por que se costumam pautar os empreendimentos do v/prestigiado grupo hoteleiro, e tendo em conta o elevado e indesmentível interesse patrimonial de que se revestem os “achados” arquitectónicos desvendados durante a execução da obra de alterações ao edifício apalaçado da Rua das Flores, nºs 84-102, cujo projecto foi oportunamente aprovado pela CMP/SRU e DRC-N;
E a fim de se garantir a salvaguarda in situ dos referidos achados (estruturas do início da construção da rua (1520); arcos no rés-do-chão, lajeados de interior e de exterior no pátio com um chafariz, portas com molduras especiais, arredondadas e também chanfradas, que são características da arquitetura quinhentista), e inclusive pelo acréscimo valorativo que os mesmos representam (se forem conservados e integrados no projecto) para a futura unidade hoteleira e para os seus potenciais hóspedes, que ao procurarem uma das v/unidades procuram acima de tudo qualidade no serviço aliada a património e cultura;
Solicitamos a V. Exas. que corrijam o vosso projecto, valorizando-o com a integração desses importantíssimos elementos da arquitectura fundadora do próprio edifício.
Com os melhores cumprimentos
José Pedro Tenreiro, Alexandre Gamelas, Paulo Ferrero, Virgílio Marques, Paulo Jorge Costa, Mário Morais Marques, Paulo Visani, Francisco Queiroz, Antero Leite, Sérgio Braga da Cruz
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