Negócio Fundos nacionais e estrangeiros na corrida pelo Quarteirão Bonjardim, junto ao mercado do Bolhão. Estão previstas 100 casasinco investidores (três estrangeiros e dois nacionais) estão a disputar aquele que é considerado atualmente o maior projeto imobiliário da Baixa do Porto, o Quarteirão Bonjardim, junto ao mercado do Bolhão e da Avenida dos Aliados — um extenso lote de terreno com 28.500 m2 de áreas residenciais, comércio e hotelaria (e ainda um parque de estacionamento subterrâneo com 560 lugares). Só casas serão cerca de uma centena.
O prazo para a entrega das candidaturas terminou na semana passada, e prevê-se agora um “período de alguns meses” para a escolha do candidato final, segundo apurou o Expresso junto de fontes do mercado.
Desenvolvido por dois fundos imobiliários geridos pela Interfundos — AF Portfólio Imobiliário e Imopromoção —, do Millennium BCP, este projeto, batizado entretanto de Bonjardim City Block, resultou de uma parceria público-privada entre a Porto Vivo — Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU) e a sociedade gestora do Millennium.
O Expresso contactou a Interfundos e a JLL, a consultora que está a comercializar em exclusivo o projeto, para obter mais informações, mas até ao fecho desta edição não obtivemos resposta. Apurámos, porém, junto de fontes do mercado, que o valor base do projeto foi fixado em €27 milhões, “cerca de metade do valor que seria obtido em Lisboa, numa situação similar, com uma localização estratégica, uma vez que a Avenida dos Aliados está para o Porto como a Avenida da Liberdade está para Lisboa”, referiu uma das fontes.
Constituído por 23 edifícios (alguns de pequena dimensão), o projeto Bonjardim está localizado no Quarteirão D. João I, onde fica a sede do Millennium BCP, delimitado pelas ruas Sá da Bandeira, Formosa e Bonjardim e pela Travessa do Bonjardim.
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Tentando responder em parte: é um projecto imobiliário, como todos os dados deixam perceber. Não é um projecto de reabilitação, embora a Porto Vivo seja interveniente - o que não deixa de merecer reflexão. Este projecto beneficia a cidade em quê? Não era possível reabilitar os edifícios demolidos na sua individualidade (embora um deles, e precisamente o mais recente, era um verdadeiro mono)?
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